quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Tifo epidémico.
O tifo epidémico, coloquialmente referido simplesmente como Tifo, é uma doença epidémica transmitida por piolhos, parasitas comuns no corpo humano, e causado pela bactéria Rickettsia prowazekii.
O tifo é uma doença causada pela R.prowasekii, distinta e não relacionada à Febre tifóide que é causada pelas Salmonella. Há outras formas semelhantes ao Tifo, como Tifo endémico causado pela R.typhi e Tifo do mato causado pela Orientia tsutsugamushi (antigamente R.tsutsugamushi).
Epidemiologia
O tifo epidémico foi durante muito tempo uma causa importante de epidemias mortíferas na Europa (especialmente Europa de Leste e Rússia) e Ásia. Hoje em dia está erradicada na Europa, e em outras regiões quando surge as medidas de saúde pública geralmente previnem o aparecimento de epidemias. Existem casos esporádicos na América do Sul, Ásia e África.
Infecta os piolhos do corpo humano Pediculus humanus corporis, mas é rapidamente mortal para eles também, logo as epidemias que surgem têm de ser de transmissão rápida, exigindo grande número de pessoas e piolhos susceptíveis, como em exércitos e outras aglomerações. É por essa razão que as epidemias são facilmente evitáveis por medidas simples de higiene das roupas, e banho regular.
Progressão e sintomas
Exantema no peito de homem com tifo epidémico, no Burundi
É transmitido pelo piolho humano do corpo Pediculus humanus corporis, (mais raramente pelo piolho dos cabelos), que os excretam nas suas fezes, invadindo o ser humano através de pequenas feridas invisíveis. A incubação é de 10 a 14 dias, enquanto as bactérias se reproduzem no interior de células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos, libertando a descendência para o sangue de forma continua, com inflamação dos vasos (causa do eritema).
A febre alta surge após essas duas semanas, seguida do exantema (eritema) em manchas após mais quatro a sete dias.
A mortalidade é de 20% se não tratado convenientemente, mas em algumas epidemias em desnutridos pode chegar a dois terços.
[
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito através da detecção de anticorpos específicos contra a R.prowasekii no soro sanguíneo do doente. Também é possível a observação microscópica após cultura de amostras em meios com células vivas (recolhidas de ovos fecundados de galinha). Podem-se confirmar os achados por detecção de DNA através da técnica de PCR.
O tratamento é com antibióticos, sendo a primeira escolha as tetraciclinas. Existe uma vacina que não é muito eficaz.
O tifo epidémico, coloquialmente referido simplesmente como Tifo, é uma doença epidémica transmitida por piolhos, parasitas comuns no corpo humano, e causado pela bactéria Rickettsia prowazekii.
O tifo é uma doença causada pela R.prowasekii, distinta e não relacionada à Febre tifóide que é causada pelas Salmonella. Há outras formas semelhantes ao Tifo, como Tifo endémico causado pela R.typhi e Tifo do mato causado pela Orientia tsutsugamushi (antigamente R.tsutsugamushi).
Epidemiologia
O tifo epidémico foi durante muito tempo uma causa importante de epidemias mortíferas na Europa (especialmente Europa de Leste e Rússia) e Ásia. Hoje em dia está erradicada na Europa, e em outras regiões quando surge as medidas de saúde pública geralmente previnem o aparecimento de epidemias. Existem casos esporádicos na América do Sul, Ásia e África.
Infecta os piolhos do corpo humano Pediculus humanus corporis, mas é rapidamente mortal para eles também, logo as epidemias que surgem têm de ser de transmissão rápida, exigindo grande número de pessoas e piolhos susceptíveis, como em exércitos e outras aglomerações. É por essa razão que as epidemias são facilmente evitáveis por medidas simples de higiene das roupas, e banho regular.
Progressão e sintomas
Exantema no peito de homem com tifo epidémico, no Burundi
É transmitido pelo piolho humano do corpo Pediculus humanus corporis, (mais raramente pelo piolho dos cabelos), que os excretam nas suas fezes, invadindo o ser humano através de pequenas feridas invisíveis. A incubação é de 10 a 14 dias, enquanto as bactérias se reproduzem no interior de células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos, libertando a descendência para o sangue de forma continua, com inflamação dos vasos (causa do eritema).
A febre alta surge após essas duas semanas, seguida do exantema (eritema) em manchas após mais quatro a sete dias.
A mortalidade é de 20% se não tratado convenientemente, mas em algumas epidemias em desnutridos pode chegar a dois terços.
[
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito através da detecção de anticorpos específicos contra a R.prowasekii no soro sanguíneo do doente. Também é possível a observação microscópica após cultura de amostras em meios com células vivas (recolhidas de ovos fecundados de galinha). Podem-se confirmar os achados por detecção de DNA através da técnica de PCR.
O tratamento é com antibióticos, sendo a primeira escolha as tetraciclinas. Existe uma vacina que não é muito eficaz.
Hanseniase
Hanseníase
Doença que tem cura. Na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação.
O que é?
Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.
Transmissão
Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
Contágio
A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.
Das 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.
O ataque da doença
O bacilo de Hansen pode atingir vários nervos, mas contamina mais freqüentemente o dos braços e das pernas. Com o avanço da doença, os nervos ficam danificados e podem impedir o movimentos dos membros, como fechar mãos e andar.
1 - Nervos mais atingidos.
Cuidados que o doente deve ter
Olhos
Repare se você tem permanentemente a sensação de estar com areia nos olhos, a visão embaçada ou ressecada de repente, ou se tem piscado mais que o normal. Pode ser um pequeno nervo dos olhos afetado pela doença.
O que fazer - Observe se há ciscos e limpe com soro. Se está difícil fechar os olhos, exercite-os forçando o músculo ao abrir e fechar.
Nariz
Se sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou sangramentos súbitos, se tem sentido cheiro ruim, o osso do nariz pode ter sido atingido pela doença.
O que fazer - Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando. Nunca arranque as casquinhas.
Mãos e braços
Se nota dor ou formigamento, choque ou dormência nas mãos, braços e cotovelos ou se as mãos ficam inchadas e com dificuldade de sustentar os objetos, fique atento.
O que fazer - Faça repouso do braço afetado, evite os movimentos repetitivos e não carregue objetos pesados. Procure o serviço de saúde. Use óleos ou cremes para evitar ressecamento.
Pés
Se sente dor e câimbras nas pernas, fraqueza nos pés, formigamento ou choque; se surgem muitas feridas, calos ou bolhas, é sinal de que o nervo foi atingido. Por isso, a pele resseca e o pé fica fraco.
O que fazer - Fique em repouso e ande calçado apenas quando necessário. Procure o médico. Regiões esbranquiçadas e insensíveis na pele são um sinal da doença.
Sintomas
Aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos.
Entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas.
Redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato.
Manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas.
Partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas.
Tratamento
A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.
Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.
O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.
Doença que tem cura. Na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação.
O que é?
Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.
Transmissão
Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
Contágio
A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.
Das 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.
O ataque da doença
O bacilo de Hansen pode atingir vários nervos, mas contamina mais freqüentemente o dos braços e das pernas. Com o avanço da doença, os nervos ficam danificados e podem impedir o movimentos dos membros, como fechar mãos e andar.
1 - Nervos mais atingidos.
Cuidados que o doente deve ter
Olhos
Repare se você tem permanentemente a sensação de estar com areia nos olhos, a visão embaçada ou ressecada de repente, ou se tem piscado mais que o normal. Pode ser um pequeno nervo dos olhos afetado pela doença.
O que fazer - Observe se há ciscos e limpe com soro. Se está difícil fechar os olhos, exercite-os forçando o músculo ao abrir e fechar.
Nariz
Se sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou sangramentos súbitos, se tem sentido cheiro ruim, o osso do nariz pode ter sido atingido pela doença.
O que fazer - Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando. Nunca arranque as casquinhas.
Mãos e braços
Se nota dor ou formigamento, choque ou dormência nas mãos, braços e cotovelos ou se as mãos ficam inchadas e com dificuldade de sustentar os objetos, fique atento.
O que fazer - Faça repouso do braço afetado, evite os movimentos repetitivos e não carregue objetos pesados. Procure o serviço de saúde. Use óleos ou cremes para evitar ressecamento.
Pés
Se sente dor e câimbras nas pernas, fraqueza nos pés, formigamento ou choque; se surgem muitas feridas, calos ou bolhas, é sinal de que o nervo foi atingido. Por isso, a pele resseca e o pé fica fraco.
O que fazer - Fique em repouso e ande calçado apenas quando necessário. Procure o médico. Regiões esbranquiçadas e insensíveis na pele são um sinal da doença.
Sintomas
Aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos.
Entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas.
Redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato.
Manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas.
Partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas.
Tratamento
A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.
Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.
O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.
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Caxumba
É uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares (geralmente a parótida) e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.
Sinônimos
Papeira, parotidite infecciosa, parotidite endêmica.
Como se manifesta?
Além do aumento das glândulas salivares (que pode ser percebido no pescoço, logo abaixo da orelha), pode ocorrer orquite (que é inflamação do testículo) em 20 a 30% dos casos em homens adultos. Em mulheres, ooforite (inflamação dos ovários). Aproximadamente um terço das infecções podem não apresentar aumento aparente das glândulas.
Também pode haver meningite, quase sempre sem seqüelas.
Como seqüelas, podem ocorrer diminuição da capacidade auditiva e esterilidade.
Agente causador
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus
É transmissível?
A transmissão se dá por contato direto com secreções das vias aéreas superiores de pessoas infectadas (saliva, espirros...).
Tempo para aparecimento da doença
Os sintomas podem surgir num período de 12 a 25 dias após o contato com a pessoa infectada.
Por quanto tempo é transmissível?
O período de transmissibilidade varia de seis a sete dias antes das primeiras manifestações, até nove dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
A pessoa doente não deve comparecer à escola ou ao trabalho, durante nove dias após início da doença.
Como se trata?
Não há tratamento para o vírus. O próprio corpo resolve a infecção. O tratamento orientado pelo médico visa a facilitar a resposta do organismo e aliviar os sintomas da doença, através do uso de analgésicos e repouso.
Epidemiologia
Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm caxumba e que um terço dos infectados não apresentam sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera. A caxumba ocorre usualmente sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças.
Como evitar?
A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. A vacina utilizada é a tríplice viral MMR (a sigla vem de Measles - sarampo; Mumps - caxumba; Rubella – rubéola) aos 15 meses de idade. Embora a vacinação após o contato com pessoa infectada não previna a doença, recomenda-se vacinação de quem teve contato com alguém infectado.
As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sangüínea nos últimos três meses, pacientes com imunodeficiência (leucemia, linfoma), uso de corticosteróides, gravidez. Pacientes com infecção por HIV já com sintomas, mas que não estejam severamente imunocomprometidos, devem ser vacinados.
Fonte: www.medicinal.com.br
CAXUMBA
É uma doença infecciosa aguda, transmissível, causada por um vírus que provoca febre e inflamação da glândula parótida.
Qual o agente envolvido?
O causador da infecção é o vírus da família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus.
Quais os sintomas?
Febre, aumento do volume das glândulas salivares localizadas na região da boca, principalmente, a parótida. Podem estar presentes outros sintomas como dor no corpo, dor de cabeça.Em homens adultos, pode ocorrer inflamação nos testículos (orquite) e, em mulheres acima de 15 anos, inflamação nos ovários (ooforite). É relativamente comum também o comprometimento do sistema nervoso central, conhecido por meningite asséptica, e pancreatite.
Como se transmite?
Pelo contato direto com gotículas de saliva do doente contendo o vírus.
Como tratar?
Não existe tratamento específico. São indicados repouso, uso de medicamentos analgésicos e observação de possíveis complicações. No caso de orquite (inflamação nos testículos), o repouso e o uso de suspensório escrotal são fundamentais para o alívio da dor.
Como se prevenir?
A prevenção é feita por meio da aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), de acordo com o esquema vacinal preconizado pela SVS/MS.
Fonte: portal.saude.gov.br
CAXUMBA
A caxumba, ou parotide infecciosa, é causada por um vírus chamado Paramyxovirus, transmitido por gotículas de saliva ou perdigotos. Após uma incubação que dura entre duas e três semanas, seus sintomas aparecem sob a forma de febre e aumento de uma ou mais glândulas salivares (o que confere a forma característica da doença: o rosto inchado).
Apesar de rara em pacientes após a puberdade, nos homens, a caxumba pode causar inflamação dos testículos (orquite) e entre as mulheres, do ovário (ooforite), sendo assim necessária atenção redobrada.
A caxumba muito raramente é letal e seu tratamento se dá de maneira simples por meio de repouso e administração de analgésicos. A melhor maneira de evitá-la se da pela vacinação aos 15 meses de idade.
Fonte: www.fiocruz.br
CAXUMBA
Incubação
12-26 dias. Mais freqüentemente entre 13 e 21 dias depois de exposição.
Imunização
Existe vacina altamente eficaz. Caxumba não é doença grave, a criança ser vacinada ou não depende de considerações individuais. Um adulto, que não teve a doença e cujo filho apresenta caxumba, deve ser vacinado.
Sintomas
Febre repentina, náuseas e inchaço de uma ou mais glândulas salivares, mais comumente aquelas localizadas no ângulo da região maxilar (parótidas). O inchaço que atinge seu máximo em 24 horas, pode durar de 07 a 10 dias. Nos meninos a infecção pode causar dor e inchaço dos testículos.
Cuidados em casa
Compressas quentes e analgésicos podem aliviar a dor. Alimentos líquidos são facilmente deglutidos. Caxumba não é grave. Se o testículo for infectado, pode ocorrer, ocasionalmente, esterilidade. Recomenda-se vacinas aos 15 meses de vida.
Fonte: www.lincx.com.br
CAXUMBA
Não existe um tratamento específico para a caxumba, mas todo cuidado deve ser tomado para evitar complicações. Veja o que se pode ser feito para aliviar as dores provocadas pela caxumba.
Passo a passo
Descrição:
1. A caxumba é uma doença infecciosa, causada por vírus.
2. Tem como sinal mais evidente o aumento das glândulas salivares, em particular, as parótidas. Em conseqüência, o pescoço do doente aumenta exageradamente de volume.
Incidência
1. Atinge principalmente crianças a partir dos 2 anos.
2. Pode ocorrer mais de uma vez no lado do pescoço atingido, mas não é usual.
Sintomas
1. Inchaço e dor nas regiões abaixo e em frente às orelhas, dor de cabeça, falta de apetite, vômitos, dores nas costas, zumbido nos ouvidos, suor excessivo, calafrios e geralmente febre alta.
Formas de contágio
1. É transmitido por gotículas de saliva. Assim, evite contato com através da tosse, fala e uso talheres em comum com a pessoa doente.
Tratamento
1. Se houver suspeita de algum sintoma, procure imediatamente um médico.
2. Mantenha uma boa higiene bucal enxagüando e bochechando com antisépticos.
3. Coloque uma bolsa de gelo no local do aumento das glândulas para aliviar a dor.
4. Faça uma alimentação leve e de fácil ingestão .
5. Se a febre estiver muito alta (acima de 39 graus), o médico deve receitar analgésicos e antitérmicos.
6. Mantenha repouso e evite se resfriar.
7. Fique afastado de outras pessoas, principalmente de gestantes.
Atenção
1. Eventuais complicações como inflamação dos testículos, dos ovários e dos seios podem ocorrer principalmente em pacientes com mais de 12 anos ou em pessoas muito debilitadas.
2. Este artigo tem caráter meramente informativo e não substitui a consulta médica. Não inicie nem interrompa qualquer tratamento sem orientação médica.
Fonte: www.sabido.com.br
CAXUMBA
VACINA CONTRA CAXUMBA
A vacina contra caxumba é produzida a partir de vírus vivos e atenuados. As cepas mais utilizadas são Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9 preparadas em ovos embrionados de galinha contendo no mínimo 5.000 TCID50 por dose. É apresentada na forma liofilizada apenas, ou associada às vacinas da rubéola e do sarampo, recebendo neste caso a denominação de vacina MMR II ou Trimovax. Antes da reconstituição, deve ser conservada ao abrigo da luz. Contém neomicina como conservante e os estabilizantes são o sorbitol e a gelatina hidrolizada. Pode ser conservada na forma liofilizada a –20ºC por até três anos. Após a reconstituição permanece estável por 8 horas à temperatura de +2 a +8ºC.
A aplicação se faz pela via subcutânea, a partir dos 12 meses de idade, em dose única, ocorrendo a soroconversão em 97% dos casos vacinados. Está indicada também para viajantes e profissionais das áreas da saúde e da educação.
Existe contra-indicação quando o indivíduo apresenta história de sensibilidade a ovos, carne de galinha ou neomicina. Também está contra-indicada para gestantes, doentes imunocomprometidos ou sob efeito de corticosteróides, em presença de processo infeccioso agudo e uso prévio de gamaglobulina. A imunidade se desenvolve por meio da formação de anticorpos específicos a partir do 10º dia de aplicação, tornando-a contra-indicada em casos de contatos da doença. Não há indicação de revacinação.
Os efeitos colaterais são raros, porém podem ocorrer, após cinco a 10 dias da aplicação, aumento discreto das parótidas, tumefação e febre, que cedem espontaneamente.
Fonte: www.vacinas.org.br
CAXUMBA
A caxumba, ou parotidite epidêmica foi descrita pela primeira vez no Século V a.c. por Hipócrates, que observou o surto de uma doença caracterizada por inchaço e dores no pescoço, abaixo das orelhas, unilateral ou bilateral - alguns pacientes também apresentavam dor e edema dos testículos. Em 1790, Robert Hamilton descreveu casos de caxumba com a presença de inflamação dos testículos e manifestações neurológicas. O vírus da caxumba foi identificado em 1945 e em 1951 foi testada a primeira vacina no homem.
Atualmente, é utilizada uma vacina com vírus vivo atenuado, que pode ser administrada de forma individual ou em combinação com o vírus do sarampo e da rubéola - vacina tríplice viral.
Fonte: portal.saude.gov.br
CAXUMBA
A caxumba (parodidite*) é uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. A infecção é causada pelo vírus da caxumba e, freqüentemente, resulta em manifestações discretas ou é assintomática.
A doença geralmente tem evolução benigna e é mais comum em crianças, mas pode ocorrer com maior gravidade em adultos susceptíveis (não imunes).
Durante a gravidez a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas. Como regra geral, a imunidade é permanente, ou seja, a caxumba comumente ocorre apenas uma vez na vida.
Transmissão
O vírus tem distribuição universal e a doença ocorre mais freqüentemente em regiões com baixa cobertura vacinal. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da caxumba e a doença geralmente ocorre apenas uma vez na vida.
A transmissão para uma pessoa susceptível ocorre através do contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático.
O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento de inflamação nas glândulas salivares (mais comumente das parótidas).
Após a transmissão, o vírus da caxumba se replica na mucosa da nasofaringe e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do vírus através da corrente sangüínea (viremia).
Durante o período de viremia, que dura de 3 a 5 dias, existe a possibilidade de disseminação para as glândulas salivares, meninges, pâncreas, testículos e ovários. A infecção pelo vírus da caxumba, produzindo ou não manifestações clínicas, geralmente resulta em imunidade permanente.
A reinfecção, embora possivel, é muito rara e, em geral, é inteiramente assintomática ou produz manifestações clínicas discretas.
Riscos
A caxumba tem distribuição universal e variação sazonal, com predomínio de casos no inverno e na primavera. Ainda é uma doença comum na maioria dos países em desenvolvimento.
Na maior parte do mundo a incidência anual da caxumba varia entre 100 a 1000 casos para cada 100 mil habitantes, com surtos ou epidemias a cada 2 a 5 anos. Entre 2004 e 2007 ocorreram diversos surtos e epidemias de caxumba em países do Continente Americano (Estados Unidos, Brasil, Canadá), Europa Ocidental (Espanha, Reino Unido, Irlanda) e Europa Oriental (Ucrânia). No Brasil (2007) está ocorrendo um surto em Campinas (SP), principalmente entre estudantes universitários.
É uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares (geralmente a parótida) e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.
Sinônimos
Papeira, parotidite infecciosa, parotidite endêmica.
Como se manifesta?
Além do aumento das glândulas salivares (que pode ser percebido no pescoço, logo abaixo da orelha), pode ocorrer orquite (que é inflamação do testículo) em 20 a 30% dos casos em homens adultos.
Em mulheres, ooforite (inflamação dos ovários). Aproximadamente um terço das infecções podem não apresentar aumento aparente das glândulas.
Também pode haver meningite, quase sempre sem seqüelas.
Como seqüelas, podem ocorrer diminuição da capacidade auditiva e esterilidade.
Agente causador
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus
É transmissível?
A transmissão se dá por contato direto com secreções das vias aéreas superiores de pessoas infectadas (saliva, espirros...).
Tempo para aparecimento da doença
Os sintomas podem surgir num período de 12 a 25 dias após o contato com a pessoa infectada.
Por quanto tempo é transmissível?
O período de transmissibilidade varia de seis a sete dias antes das primeiras manifestações, até nove dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
A pessoa doente não deve comparecer à escola ou ao trabalho, durante nove dias após início da doença.
Como se trata?
Não há tratamento para o vírus. O próprio corpo resolve a infecção. O tratamento orientado pelo médico visa a facilitar a resposta do organismo e aliviar os sintomas da doença, através do uso de analgésicos e repouso.
Epidemiologia
Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm caxumba e que um terço dos infectados não apresentam sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera.
A caxumba ocorre usualmente sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças.
Como evitar?
A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. A vacina utilizada é a tríplice viral MMR (a sigla vem de Measles - sarampo; Mumps - caxumba; Rubella – rubéola) aos 15 meses de idade.
Embora a vacinação após o contato com pessoa infectada não previna a doença, recomenda-se vacinação de quem teve contato com alguém infectado.
As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sangüínea nos últimos três meses, pacientes com imunodeficiência (leucemia, linfoma), uso de corticosteróides, gravidez.
Pacientes com infecção por HIV já com sintomas, mas que não estejam severamente imunocomprometidos, devem ser vacinados.
A exposição à caxumba é importante se a pessoa não tiver recebido a vacina contra a caxumba nem tiver pego, mas 10% dos adultos que não têm antecedente algum de caxumba realmente são suscetíveis.
Os adultos que quando criança viveram na mesma casa com irmãos que tiveram caxumba podem se considerar protegidos. Os que não estão protegidos devem procurar um médico no horário comercial para avaliar se a vacina seria útil.
- Crianças: todas devem receber a vacina.
- Adolescentes e homens adultos: a vacina contra a caxumba é opcional. O risco de contrair uma infecção testicular (orquite) é de 2,5%.
- Mulheres adultas: a vacina contra caxumba é desnecessária. Não ocorrem complicações sérias.
Procure ajuda médica imediatamente se:
- Seu filho ficar com o pescoço rígido ou com muita dor de cabeça.
- Seu filho vomitar repetidamente.
- Seu filho parecer muito doente.
- A inchação durar mais de 7 dias.
- A febre durar mais de 4 dias.
- A pele sobre a glândula parótida estiver avermelhada.
- Seu filho homem for adolescente e o testículo doer.
- Tiver outras perguntas e preocupações.
Caxumba
É uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares (geralmente a parótida) e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.
Sinônimos
Papeira, parotidite infecciosa, parotidite endêmica.
Como se manifesta?
Além do aumento das glândulas salivares (que pode ser percebido no pescoço, logo abaixo da orelha), pode ocorrer orquite (que é inflamação do testículo) em 20 a 30% dos casos em homens adultos. Em mulheres, ooforite (inflamação dos ovários). Aproximadamente um terço das infecções podem não apresentar aumento aparente das glândulas.
Também pode haver meningite, quase sempre sem seqüelas.
Como seqüelas, podem ocorrer diminuição da capacidade auditiva e esterilidade.
Agente causador
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus
É transmissível?
A transmissão se dá por contato direto com secreções das vias aéreas superiores de pessoas infectadas (saliva, espirros...).
Tempo para aparecimento da doença
Os sintomas podem surgir num período de 12 a 25 dias após o contato com a pessoa infectada.
Por quanto tempo é transmissível?
O período de transmissibilidade varia de seis a sete dias antes das primeiras manifestações, até nove dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
A pessoa doente não deve comparecer à escola ou ao trabalho, durante nove dias após início da doença.
Como se trata?
Não há tratamento para o vírus. O próprio corpo resolve a infecção. O tratamento orientado pelo médico visa a facilitar a resposta do organismo e aliviar os sintomas da doença, através do uso de analgésicos e repouso.
Epidemiologia
Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm caxumba e que um terço dos infectados não apresentam sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera. A caxumba ocorre usualmente sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças.
Como evitar?
A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. A vacina utilizada é a tríplice viral MMR (a sigla vem de Measles - sarampo; Mumps - caxumba; Rubella – rubéola) aos 15 meses de idade. Embora a vacinação após o contato com pessoa infectada não previna a doença, recomenda-se vacinação de quem teve contato com alguém infectado.
As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sangüínea nos últimos três meses, pacientes com imunodeficiência (leucemia, linfoma), uso de corticosteróides, gravidez. Pacientes com infecção por HIV já com sintomas, mas que não estejam severamente imunocomprometidos, devem ser vacinados.
Fonte: www.medicinal.com.br
CAXUMBA
É uma doença infecciosa aguda, transmissível, causada por um vírus que provoca febre e inflamação da glândula parótida.
Qual o agente envolvido?
O causador da infecção é o vírus da família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus.
Quais os sintomas?
Febre, aumento do volume das glândulas salivares localizadas na região da boca, principalmente, a parótida. Podem estar presentes outros sintomas como dor no corpo, dor de cabeça.Em homens adultos, pode ocorrer inflamação nos testículos (orquite) e, em mulheres acima de 15 anos, inflamação nos ovários (ooforite). É relativamente comum também o comprometimento do sistema nervoso central, conhecido por meningite asséptica, e pancreatite.
Como se transmite?
Pelo contato direto com gotículas de saliva do doente contendo o vírus.
Como tratar?
Não existe tratamento específico. São indicados repouso, uso de medicamentos analgésicos e observação de possíveis complicações. No caso de orquite (inflamação nos testículos), o repouso e o uso de suspensório escrotal são fundamentais para o alívio da dor.
Como se prevenir?
A prevenção é feita por meio da aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), de acordo com o esquema vacinal preconizado pela SVS/MS.
Fonte: portal.saude.gov.br
CAXUMBA
A caxumba, ou parotide infecciosa, é causada por um vírus chamado Paramyxovirus, transmitido por gotículas de saliva ou perdigotos. Após uma incubação que dura entre duas e três semanas, seus sintomas aparecem sob a forma de febre e aumento de uma ou mais glândulas salivares (o que confere a forma característica da doença: o rosto inchado).
Apesar de rara em pacientes após a puberdade, nos homens, a caxumba pode causar inflamação dos testículos (orquite) e entre as mulheres, do ovário (ooforite), sendo assim necessária atenção redobrada.
A caxumba muito raramente é letal e seu tratamento se dá de maneira simples por meio de repouso e administração de analgésicos. A melhor maneira de evitá-la se da pela vacinação aos 15 meses de idade.
Fonte: www.fiocruz.br
CAXUMBA
Incubação
12-26 dias. Mais freqüentemente entre 13 e 21 dias depois de exposição.
Imunização
Existe vacina altamente eficaz. Caxumba não é doença grave, a criança ser vacinada ou não depende de considerações individuais. Um adulto, que não teve a doença e cujo filho apresenta caxumba, deve ser vacinado.
Sintomas
Febre repentina, náuseas e inchaço de uma ou mais glândulas salivares, mais comumente aquelas localizadas no ângulo da região maxilar (parótidas). O inchaço que atinge seu máximo em 24 horas, pode durar de 07 a 10 dias. Nos meninos a infecção pode causar dor e inchaço dos testículos.
Cuidados em casa
Compressas quentes e analgésicos podem aliviar a dor. Alimentos líquidos são facilmente deglutidos. Caxumba não é grave. Se o testículo for infectado, pode ocorrer, ocasionalmente, esterilidade. Recomenda-se vacinas aos 15 meses de vida.
Fonte: www.lincx.com.br
CAXUMBA
Não existe um tratamento específico para a caxumba, mas todo cuidado deve ser tomado para evitar complicações. Veja o que se pode ser feito para aliviar as dores provocadas pela caxumba.
Passo a passo
Descrição:
1. A caxumba é uma doença infecciosa, causada por vírus.
2. Tem como sinal mais evidente o aumento das glândulas salivares, em particular, as parótidas. Em conseqüência, o pescoço do doente aumenta exageradamente de volume.
Incidência
1. Atinge principalmente crianças a partir dos 2 anos.
2. Pode ocorrer mais de uma vez no lado do pescoço atingido, mas não é usual.
Sintomas
1. Inchaço e dor nas regiões abaixo e em frente às orelhas, dor de cabeça, falta de apetite, vômitos, dores nas costas, zumbido nos ouvidos, suor excessivo, calafrios e geralmente febre alta.
Formas de contágio
1. É transmitido por gotículas de saliva. Assim, evite contato com através da tosse, fala e uso talheres em comum com a pessoa doente.
Tratamento
1. Se houver suspeita de algum sintoma, procure imediatamente um médico.
2. Mantenha uma boa higiene bucal enxagüando e bochechando com antisépticos.
3. Coloque uma bolsa de gelo no local do aumento das glândulas para aliviar a dor.
4. Faça uma alimentação leve e de fácil ingestão .
5. Se a febre estiver muito alta (acima de 39 graus), o médico deve receitar analgésicos e antitérmicos.
6. Mantenha repouso e evite se resfriar.
7. Fique afastado de outras pessoas, principalmente de gestantes.
Atenção
1. Eventuais complicações como inflamação dos testículos, dos ovários e dos seios podem ocorrer principalmente em pacientes com mais de 12 anos ou em pessoas muito debilitadas.
2. Este artigo tem caráter meramente informativo e não substitui a consulta médica. Não inicie nem interrompa qualquer tratamento sem orientação médica.
Fonte: www.sabido.com.br
CAXUMBA
VACINA CONTRA CAXUMBA
A vacina contra caxumba é produzida a partir de vírus vivos e atenuados. As cepas mais utilizadas são Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9 preparadas em ovos embrionados de galinha contendo no mínimo 5.000 TCID50 por dose. É apresentada na forma liofilizada apenas, ou associada às vacinas da rubéola e do sarampo, recebendo neste caso a denominação de vacina MMR II ou Trimovax. Antes da reconstituição, deve ser conservada ao abrigo da luz. Contém neomicina como conservante e os estabilizantes são o sorbitol e a gelatina hidrolizada. Pode ser conservada na forma liofilizada a –20ºC por até três anos. Após a reconstituição permanece estável por 8 horas à temperatura de +2 a +8ºC.
A aplicação se faz pela via subcutânea, a partir dos 12 meses de idade, em dose única, ocorrendo a soroconversão em 97% dos casos vacinados. Está indicada também para viajantes e profissionais das áreas da saúde e da educação.
Existe contra-indicação quando o indivíduo apresenta história de sensibilidade a ovos, carne de galinha ou neomicina. Também está contra-indicada para gestantes, doentes imunocomprometidos ou sob efeito de corticosteróides, em presença de processo infeccioso agudo e uso prévio de gamaglobulina. A imunidade se desenvolve por meio da formação de anticorpos específicos a partir do 10º dia de aplicação, tornando-a contra-indicada em casos de contatos da doença. Não há indicação de revacinação.
Os efeitos colaterais são raros, porém podem ocorrer, após cinco a 10 dias da aplicação, aumento discreto das parótidas, tumefação e febre, que cedem espontaneamente.
Fonte: www.vacinas.org.br
CAXUMBA
A caxumba, ou parotidite epidêmica foi descrita pela primeira vez no Século V a.c. por Hipócrates, que observou o surto de uma doença caracterizada por inchaço e dores no pescoço, abaixo das orelhas, unilateral ou bilateral - alguns pacientes também apresentavam dor e edema dos testículos. Em 1790, Robert Hamilton descreveu casos de caxumba com a presença de inflamação dos testículos e manifestações neurológicas. O vírus da caxumba foi identificado em 1945 e em 1951 foi testada a primeira vacina no homem.
Atualmente, é utilizada uma vacina com vírus vivo atenuado, que pode ser administrada de forma individual ou em combinação com o vírus do sarampo e da rubéola - vacina tríplice viral.
Fonte: portal.saude.gov.br
CAXUMBA
A caxumba (parodidite*) é uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. A infecção é causada pelo vírus da caxumba e, freqüentemente, resulta em manifestações discretas ou é assintomática.
A doença geralmente tem evolução benigna e é mais comum em crianças, mas pode ocorrer com maior gravidade em adultos susceptíveis (não imunes).
Durante a gravidez a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas. Como regra geral, a imunidade é permanente, ou seja, a caxumba comumente ocorre apenas uma vez na vida.
Transmissão
O vírus tem distribuição universal e a doença ocorre mais freqüentemente em regiões com baixa cobertura vacinal. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da caxumba e a doença geralmente ocorre apenas uma vez na vida.
A transmissão para uma pessoa susceptível ocorre através do contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático.
O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento de inflamação nas glândulas salivares (mais comumente das parótidas).
Após a transmissão, o vírus da caxumba se replica na mucosa da nasofaringe e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do vírus através da corrente sangüínea (viremia).
Durante o período de viremia, que dura de 3 a 5 dias, existe a possibilidade de disseminação para as glândulas salivares, meninges, pâncreas, testículos e ovários. A infecção pelo vírus da caxumba, produzindo ou não manifestações clínicas, geralmente resulta em imunidade permanente.
A reinfecção, embora possivel, é muito rara e, em geral, é inteiramente assintomática ou produz manifestações clínicas discretas.
Riscos
A caxumba tem distribuição universal e variação sazonal, com predomínio de casos no inverno e na primavera. Ainda é uma doença comum na maioria dos países em desenvolvimento.
Na maior parte do mundo a incidência anual da caxumba varia entre 100 a 1000 casos para cada 100 mil habitantes, com surtos ou epidemias a cada 2 a 5 anos. Entre 2004 e 2007 ocorreram diversos surtos e epidemias de caxumba em países do Continente Americano (Estados Unidos, Brasil, Canadá), Europa Ocidental (Espanha, Reino Unido, Irlanda) e Europa Oriental (Ucrânia). No Brasil (2007) está ocorrendo um surto em Campinas (SP), principalmente entre estudantes universitários.
É uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares (geralmente a parótida) e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.
Sinônimos
Papeira, parotidite infecciosa, parotidite endêmica.
Como se manifesta?
Além do aumento das glândulas salivares (que pode ser percebido no pescoço, logo abaixo da orelha), pode ocorrer orquite (que é inflamação do testículo) em 20 a 30% dos casos em homens adultos.
Em mulheres, ooforite (inflamação dos ovários). Aproximadamente um terço das infecções podem não apresentar aumento aparente das glândulas.
Também pode haver meningite, quase sempre sem seqüelas.
Como seqüelas, podem ocorrer diminuição da capacidade auditiva e esterilidade.
Agente causador
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus
É transmissível?
A transmissão se dá por contato direto com secreções das vias aéreas superiores de pessoas infectadas (saliva, espirros...).
Tempo para aparecimento da doença
Os sintomas podem surgir num período de 12 a 25 dias após o contato com a pessoa infectada.
Por quanto tempo é transmissível?
O período de transmissibilidade varia de seis a sete dias antes das primeiras manifestações, até nove dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
A pessoa doente não deve comparecer à escola ou ao trabalho, durante nove dias após início da doença.
Como se trata?
Não há tratamento para o vírus. O próprio corpo resolve a infecção. O tratamento orientado pelo médico visa a facilitar a resposta do organismo e aliviar os sintomas da doença, através do uso de analgésicos e repouso.
Epidemiologia
Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm caxumba e que um terço dos infectados não apresentam sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera.
A caxumba ocorre usualmente sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças.
Como evitar?
A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. A vacina utilizada é a tríplice viral MMR (a sigla vem de Measles - sarampo; Mumps - caxumba; Rubella – rubéola) aos 15 meses de idade.
Embora a vacinação após o contato com pessoa infectada não previna a doença, recomenda-se vacinação de quem teve contato com alguém infectado.
As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sangüínea nos últimos três meses, pacientes com imunodeficiência (leucemia, linfoma), uso de corticosteróides, gravidez.
Pacientes com infecção por HIV já com sintomas, mas que não estejam severamente imunocomprometidos, devem ser vacinados.
A exposição à caxumba é importante se a pessoa não tiver recebido a vacina contra a caxumba nem tiver pego, mas 10% dos adultos que não têm antecedente algum de caxumba realmente são suscetíveis.
Os adultos que quando criança viveram na mesma casa com irmãos que tiveram caxumba podem se considerar protegidos. Os que não estão protegidos devem procurar um médico no horário comercial para avaliar se a vacina seria útil.
- Crianças: todas devem receber a vacina.
- Adolescentes e homens adultos: a vacina contra a caxumba é opcional. O risco de contrair uma infecção testicular (orquite) é de 2,5%.
- Mulheres adultas: a vacina contra caxumba é desnecessária. Não ocorrem complicações sérias.
Procure ajuda médica imediatamente se:
- Seu filho ficar com o pescoço rígido ou com muita dor de cabeça.
- Seu filho vomitar repetidamente.
- Seu filho parecer muito doente.
- A inchação durar mais de 7 dias.
- A febre durar mais de 4 dias.
- A pele sobre a glândula parótida estiver avermelhada.
- Seu filho homem for adolescente e o testículo doer.
- Tiver outras perguntas e preocupações.
Febre tifóide
A febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Salmonella typhi. Caracteriza-se por febre prolongada, alterações do trânsito intestinal, aumento de vísceras como o fígado e o baço e, se não tratada, confusão mental progressiva, podendo levar ao óbito. A transmissão ocorre principalmente através da ingestão de água e de alimentos contaminados. A doença tem distribuição mundial, sendo mais freqüente nos países em desenvolvimento, onde as condições de saneamento básico são inexistentes ou inadequadas.
Transmissão
A S. typhi causa infecção exclusivamente nos seres humanos. A principal forma de transmissão é a ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou, menos freqüentemente, com urina contendo a S. typhi. Mais raramente, pode ser transmitida pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado.
Riscos
A distribuição da doença é universal, porém é mais prevalente em países e regiões onde o saneamento básico é inadequado. Estima-se a ocorrência de 12 a 33 milhões de casos por ano no mundo, com aproximadamente 600 mil óbitos. Cerca de 60% dos casos notificados ocorre na Ásia e 35% na África. Nos países desenvolvidos ocorrem apenas surtos ocasionais de febre tifóide. Nos países em desenvolvimento, principalmente no subcontinente Indiano, sudeste Asiático, África, América Central e do Sul, a doença é endêmica. No Brasil, são registrados casos em todas as Regiões do país, principalmente no Norte e Nordeste. Nos últimos dez anos, a Bahia (1.765) e o Amazonas (1.447) são os Estados com o maior número de casos.
O risco durante viagens depende do roteiro, das condições de estada e da história clínica do viajante. Indivíduos com diminuição da acidez gástrica, gastrectomizados, portadores de doenças crônicas intestinais ou imunodeficientes têm um risco maior de adquirir a febre tifóide. O uso de antibiótico também aumenta a susceptibilidade à doença, pois altera a microbiota intestinal que normalmente compete com as bactérias patogênicas. O consumo de alimentos como leite, manteiga, queijo e peixes são considerados de alto risco, pois possuem o pH ideal (4,4 a 7,8) para o crescimento da S. typhi.
Nos países desenvolvidos, com saneamento adequado, o risco de aquisição da febre tifóide é significativamente menor. Na maioria dos casos diagnosticados, a infecção ocorreu durante estada em outros locais (casos importados) com estrutura sanitária precária. É possível, entretanto, a ocorrência de casos associados à fonte alimentar, visto que uma parcela não desprezível dos alimentos consumidos nos países desenvolvidos origina-se de outras regiões e podem ser contaminados na origem ou durante o preparo, se não houver higiene adequada.Nos países em desenvolvimento, além de risco relacionado aos alimentos ser mais elevado (origem e preparo), a inexistência ou o tratamento inadequado de esgotos favorece a contaminação dos reservatórios de água para consumo. A identificação de S. typhi resistente a vários antibióticos, principalmente no Subcontinente indiano, está ocorrendo com freqüência crescente. A emergência de bactérias resistentes dificulta o tratamento, aumentando a letalidade e a disseminação da doença.
Medidas de proteção individual
Os viajantes que se dirigem para uma área onde exista risco de febre tifóide devem adotar as medidas de proteção para evitar doenças transmitidas através da ingestão de água e alimentos. O consumo de água tratada e o preparo adequado dos alimentos são medidas altamente eficazes. A seleção de alimentos seguros é crucial. Em geral, a aparência, o cheiro e o sabor dos alimentos não ficam alterados pela contaminação com agentes infecciosos. O viajante deve alimentar-se em locais que tenham condições adequadas ao preparo higiênico de alimentos. A alimentação na rua com vendedores ambulantes constitui um risco elevado. Os alimentos mais seguros são os preparados na hora, por fervura, e servidos ainda quentes.
O Cives não recomenda a vacinação sistemática contra a febre tifóide. Em 2008 foi liberada e pode ser encontrada no Brasil a vacina injetável contra febre tifóide (não disponível nos Centros Municipais de Saúde). As vacinas disponíveis apresentam baixa eficácia e foram melhor testadas em indivíduos que vivem em áreas endêmicas, o que não permite avaliar de forma inequívoca sua eficácia em viajantes. A vacina injetável tem eficácia entre 50 e 70%. A vacina oral contra a febre tifóide, tem eficácia entre 40 e 90% e não pode ser utilizada em indivíduos imunodeficientes e gestantes, uma vez que é produzida com bactérias atenuadas. Quando o risco de infecção é muito elevado, a utilização de uma das vacinas como medida complementar deve ser avaliada individualmente após consulta médica.
Recomendações para áreas com risco de transmissão
Em locais onde existe saneamento básico adequado, a ocorrência de casos é apenas episódica. A forma mais efetiva de impedir a instalação e a disseminação da febre tifóide em uma localidade é a existência de infra-estrutura de saneamento básico adequada. Devem ser implementadas melhorias do sistema de armazenamento e distribuição de água tratada e a construção de redes de esgoto. A população deve continuamente receber informações sobre a forma de transmissão da doença e como evitá-la e ser estimulada a mudar hábitos, assegurando práticas higiênicas cotidianas, que incluam limpeza das mãos, uso regular de sanitários, correto acondicionamento e despejo de lixo. Cabe ainda ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a diminuir o aparecimento de novos casos.
A vacinação e o uso profilático de antibióticos são ineficazes para evitar a disseminação dafebre tifóide. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta o risco do surgimento de resistência na S. typhi (e em outras bactérias intestinais), o que pode dificultar o tratamento das formas graves. Durante as inundações não parece haver risco significativo de epidemias, visto que o esperado é maior diluição da bactéria no meio líquido, e a vacina contra a febre tifóide não está indicada para evitar a ocorrência de epidemias. A profilaxia mais efetiva é feita através do tratamento correto da água e da preparação adequada de alimentos.
Tratamento
O tratamento da febre tifóide consiste basicamente em antibióticos e reidratação. Nos casos leves e moderados, o médico pode recomendar que o tratamento seja feito em casa, com antibióticos orais. Os casos mais graves devem ser internados para hidratação e administração venosa de antibióticos. Sem tratamento antibiótico adequado, a febre tifóide pode ser fatal em até 15% dos casos.
A febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Salmonella typhi. Caracteriza-se por febre prolongada, alterações do trânsito intestinal, aumento de vísceras como o fígado e o baço e, se não tratada, confusão mental progressiva, podendo levar ao óbito. A transmissão ocorre principalmente através da ingestão de água e de alimentos contaminados. A doença tem distribuição mundial, sendo mais freqüente nos países em desenvolvimento, onde as condições de saneamento básico são inexistentes ou inadequadas.
Transmissão
A S. typhi causa infecção exclusivamente nos seres humanos. A principal forma de transmissão é a ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou, menos freqüentemente, com urina contendo a S. typhi. Mais raramente, pode ser transmitida pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado.
Riscos
A distribuição da doença é universal, porém é mais prevalente em países e regiões onde o saneamento básico é inadequado. Estima-se a ocorrência de 12 a 33 milhões de casos por ano no mundo, com aproximadamente 600 mil óbitos. Cerca de 60% dos casos notificados ocorre na Ásia e 35% na África. Nos países desenvolvidos ocorrem apenas surtos ocasionais de febre tifóide. Nos países em desenvolvimento, principalmente no subcontinente Indiano, sudeste Asiático, África, América Central e do Sul, a doença é endêmica. No Brasil, são registrados casos em todas as Regiões do país, principalmente no Norte e Nordeste. Nos últimos dez anos, a Bahia (1.765) e o Amazonas (1.447) são os Estados com o maior número de casos.
O risco durante viagens depende do roteiro, das condições de estada e da história clínica do viajante. Indivíduos com diminuição da acidez gástrica, gastrectomizados, portadores de doenças crônicas intestinais ou imunodeficientes têm um risco maior de adquirir a febre tifóide. O uso de antibiótico também aumenta a susceptibilidade à doença, pois altera a microbiota intestinal que normalmente compete com as bactérias patogênicas. O consumo de alimentos como leite, manteiga, queijo e peixes são considerados de alto risco, pois possuem o pH ideal (4,4 a 7,8) para o crescimento da S. typhi.
Nos países desenvolvidos, com saneamento adequado, o risco de aquisição da febre tifóide é significativamente menor. Na maioria dos casos diagnosticados, a infecção ocorreu durante estada em outros locais (casos importados) com estrutura sanitária precária. É possível, entretanto, a ocorrência de casos associados à fonte alimentar, visto que uma parcela não desprezível dos alimentos consumidos nos países desenvolvidos origina-se de outras regiões e podem ser contaminados na origem ou durante o preparo, se não houver higiene adequada.Nos países em desenvolvimento, além de risco relacionado aos alimentos ser mais elevado (origem e preparo), a inexistência ou o tratamento inadequado de esgotos favorece a contaminação dos reservatórios de água para consumo. A identificação de S. typhi resistente a vários antibióticos, principalmente no Subcontinente indiano, está ocorrendo com freqüência crescente. A emergência de bactérias resistentes dificulta o tratamento, aumentando a letalidade e a disseminação da doença.
Medidas de proteção individual
Os viajantes que se dirigem para uma área onde exista risco de febre tifóide devem adotar as medidas de proteção para evitar doenças transmitidas através da ingestão de água e alimentos. O consumo de água tratada e o preparo adequado dos alimentos são medidas altamente eficazes. A seleção de alimentos seguros é crucial. Em geral, a aparência, o cheiro e o sabor dos alimentos não ficam alterados pela contaminação com agentes infecciosos. O viajante deve alimentar-se em locais que tenham condições adequadas ao preparo higiênico de alimentos. A alimentação na rua com vendedores ambulantes constitui um risco elevado. Os alimentos mais seguros são os preparados na hora, por fervura, e servidos ainda quentes.
O Cives não recomenda a vacinação sistemática contra a febre tifóide. Em 2008 foi liberada e pode ser encontrada no Brasil a vacina injetável contra febre tifóide (não disponível nos Centros Municipais de Saúde). As vacinas disponíveis apresentam baixa eficácia e foram melhor testadas em indivíduos que vivem em áreas endêmicas, o que não permite avaliar de forma inequívoca sua eficácia em viajantes. A vacina injetável tem eficácia entre 50 e 70%. A vacina oral contra a febre tifóide, tem eficácia entre 40 e 90% e não pode ser utilizada em indivíduos imunodeficientes e gestantes, uma vez que é produzida com bactérias atenuadas. Quando o risco de infecção é muito elevado, a utilização de uma das vacinas como medida complementar deve ser avaliada individualmente após consulta médica.
Recomendações para áreas com risco de transmissão
Em locais onde existe saneamento básico adequado, a ocorrência de casos é apenas episódica. A forma mais efetiva de impedir a instalação e a disseminação da febre tifóide em uma localidade é a existência de infra-estrutura de saneamento básico adequada. Devem ser implementadas melhorias do sistema de armazenamento e distribuição de água tratada e a construção de redes de esgoto. A população deve continuamente receber informações sobre a forma de transmissão da doença e como evitá-la e ser estimulada a mudar hábitos, assegurando práticas higiênicas cotidianas, que incluam limpeza das mãos, uso regular de sanitários, correto acondicionamento e despejo de lixo. Cabe ainda ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a diminuir o aparecimento de novos casos.
A vacinação e o uso profilático de antibióticos são ineficazes para evitar a disseminação dafebre tifóide. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta o risco do surgimento de resistência na S. typhi (e em outras bactérias intestinais), o que pode dificultar o tratamento das formas graves. Durante as inundações não parece haver risco significativo de epidemias, visto que o esperado é maior diluição da bactéria no meio líquido, e a vacina contra a febre tifóide não está indicada para evitar a ocorrência de epidemias. A profilaxia mais efetiva é feita através do tratamento correto da água e da preparação adequada de alimentos.
Tratamento
O tratamento da febre tifóide consiste basicamente em antibióticos e reidratação. Nos casos leves e moderados, o médico pode recomendar que o tratamento seja feito em casa, com antibióticos orais. Os casos mais graves devem ser internados para hidratação e administração venosa de antibióticos. Sem tratamento antibiótico adequado, a febre tifóide pode ser fatal em até 15% dos casos.
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